A enfermeira Maria Angélica de Carvalho Sobrinho, 53, primeira vacinada na Bahia, foi internada com Covid-19 no Instituto Couto Maia, em Salvador, três dias antes de receber a segunda dose. O quadro clínico dela é considerado estável e ela tomará a segunda dose quando a saúde estiver reestabelecida para que seja reforçada a proteção contra o vírus.
De acordo com a médica infectologosta e diretora geral do Couto Maia, Ceuci Nunes, a enfermeira sentiu sintomas da doença antes de receber a segunda dose, ou seja, ela não estava 100% protegida contra o novo coronavírus.
Produção de anticorpos
A médica explica que para que a vacinação atinja a eficácia máxima, é necessário que a pessoa receba as duas doses e respeite a chamada 'janela imunológica', que significa o período em que o organismo leva para produzir os anticorpos do imunizante.
"Não é à toa que a vacina são duas doses. Todas as vacinas, até o momento, a exigência é de duas doses.
Exatamente porque na segunda dose se faz um reforço, aumenta a proteção. Claro que algumas pessoas já vão ter a proteção após a primeira dose, mas essa proteção pode não ser suficiente e a segunda dose é necessária", explica Ceuci Nunes.
0 Comentários